Ouço, agora, nas profundezas do meu ser, a voz do meu Pai
Celestial, que me diz: «Se perdoardes aos homens as faltas deles,
também vosso Pai Celeste vos perdoará as vossas faltas.»
Perdoo com simplicidade, com sinceridade, e de bom coração, a quem me ofendeu ou me quis prejudicar.
Sei que Deus, que habita o meu íntimo, tudo me alcança, por isso não deixo que a cabeça me doa com o problema dos outros.
Compreendo que possa haver muitas pessoas com baixa capa-cidade de compreensão e com pouca luz interior, por isso perdoo, porque não sabem o que fazem. Vejo, em cada pessoa, o próprio Deus que nela habita, e, então, é-me simples e fácil perdoar, reverenciar, levantar a cabeça, cumprimentar e estender as mãos.
Ninguém pode ofender-me ou prejudicar a não ser que eu ouça a ofensa e a guarde dentro de mim; portanto, só depende de mim não carregar ofensas nem prejuízos.
A minha mente, agora, fecha-se a todo mal e a todo negativismo e abre-se para o perdão e o amor, vendo em todas as criaturas verdadeiros filhos de Deus.
Peço que o Pai Celestial, que está em mim, me recompense por tudo o que os outros ficaram a dever-me, e sei que estou a receber a recompensa multiplicada. Assim é maravilhoso. Perdoo e irradio amor. Agora só existe amor e boa vontade entre nós. E um círculo de amor infinito nos envolve, de tal forma que estamos a tornar-nos os melhores amigos, ligados por um laço de fraternidade sincera, profunda e permanente. Amém.